Arquivo de Agosto, 2012

Visagens e Assombrações de Belém – NOTA 10

Posted in Dicas, Literatura popular with tags on 30 de Agosto de 2012 by pedrosouza10

Um dia desses batendo um papo com amigos no trabalho, foi comentado certo livro, bem que poderia passar despercebido, afinal livros não existem poucos. Porém o livro comentado é especial para mim. Não só pelo assunto, mas também por ser um dos primeiros que li. Então hoje o Blog Belém sempre Belém vem falar um pouco e indicar para quem não conhece o livro Visagens e Assombrações de Belém do escritor Walcyr Monteiro. Um livro que possui várias edições e que certamente alguma história do livro você já ouviu, caso não conheça a obra.

O livro é ótimo, com certeza quem ainda não teve a oportunidade de ler vai gostar. Sua primeira edição foi em 1985. Nele são contadas diversas histórias sobrenaturais e de visagens que ocorreram em nossa cidade, verdadeiras ou não, mas que com certeza mexem com o imaginário popular. A coleta das histórias foi realizada entre 1969 e 1972, porém algumas tenham sido ouvidas durante a infância do autor.

                                                                                                                                                                         Walcyr Monteiro

A obra é dividida em cinco partes, onde na primeira é a coletânea dos contos, a segunda é a descrição do Culto das Almas, a terceira é a área de pesquisa, a quarta constitui uma abordagem de interpretação dos fenômenos e a quinta as conclusões que chegou o autor, e ainda possui um Documentário fotográfico.

Muitas das histórias são bem conhecidas e que já ganharam adaptações para peças, filmes, tema de escola de samba. Vem sendo utilizadas em sala de aula, universidades.                                                                                                                                                         Fantasma Erótico da Soledade  

  

                                                                                                                                                                  Matinta Pereira da Pedreira

Entre as histórias  destaca se a Moça do táxi, A procissão das almas, A matinta pereira da pedreira, A moça sem face e outras .

A moça do táxi talvez seja a mais conhecida , cresci ouvindo essa história e acredito que vocês também.  A famosa história da moça que pega um táxi em frente ao cemitério e passeia pela cidade, hum o resto da história a maioria já conhece. Então repito,  vale muito conhecer essa obra e pra quem já conhece e tem em sua casa, com certeza possui um tesouro da literatura popular.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                          A moça do Táxi 

   O autor possui outras obras como Visagens, Assombrações e Encantamentos da Amazônia(coleção de 13 livros), As Incríveis Histórias do Caboclo do Pará, Presente de natal entre outras.  

   

                                                                 

Então amigos em breve falarei um pouco desse grande escritor Walcyr  Monteiro,  espero que tenham gostado, até a próxima postagem.                                                             

Mercado de São Brás

Posted in ponto turístico on 19 de Agosto de 2012 by pedrosouza10

 Nesse primeiro artigo resolvi falar um pouco sobre o mercado de São Brás, um local que deveria ser tratado melhor, que deveria ser mais valorizado, porém não é o que ultimamente acontece.

Mercado de São Brás é uma construção histórica localizada na cidade de Belém, no estado brasileiro do Pará. Situado distante do centro histórico da cidade, foi erguido durante época áurea do ciclo da borracha amazônica – Belle Époque , a sua construção foi iniciada no dia 1º de Maio de 1910 e foi concluído em 21 de Maio de 1911.

O Mercado foi construído em função da grande movimentação comercial gerada pela ferrovia Belém/Bragança. Como o ponto final do trem era em São Brás, com muitas pessoas embarcando e desembarcando ali, a área se tornou atrativa para a comercialização de produtos. O mercado foi projetado também para ampliar o abastecimento da cidade, que até então ficava concentrado apenas no mercado do Ver-o-Peso. Criado pelo arquiteto italiano Filinto Santoro, o mercado possui sua estrutura construída em ferro e mescla elementos do art nouveau e neoclássico, com detalhes escultóricos também em ferro e azulejos decorativos.

Antônio Lemos, intendente de Belém na época, cedera a Santoro o terreno para a construção do mercado. Foram importados da Itália materiais e operários para a execução da obra. A obra foi executada pelo engenheiro italiano Filinto Santoro, também responsável por outras grandes construções em Belém, como o Palacete Augusto Montenegro e o Colégio Gentil Bittencourt 

Em 1988, na administração do prefeito Fernando Coutinho Jorge, o mercado passa por uma grande      reforma, com mudanças significativas nos seus aspectos espaciais e de uso. Após essa intervenção, o    prédio atual passa a contar com espaços destinados a teatro, comercialização e oficinas de administração municipal. O uso antes existente como venda de carne, fruta, legumes e produtos de mercearia foram transferidos para este espaço. Devido à acústica e a grande movimentação de veículos, o teatro foi desativado e o mercado fechado temporariamente. O mercado de peixe, ladeado pelos quiosques de mesmo estilo, formam o complexo cultural do Mercado de São Brás.

Com o aumento do trabalho informal nas ruas próximas ao mercado, fez com que o prefeito da época  Edmilson Rodrigues na sua segunda administração, remanejasse os trabalhadores para dentro do mercado, incluindo os moveleiros, que antes comercializavam seus produtos nas calçadas das ruas.

Tombado pelo patrimônio histórico municipal e estadual em 1982, a estrutura arquitetônica não é adequada para preservar uma construção histórica de tamanha importância. Depois de pelo menos três grandes reformas, o mercado teve a planta redesenhada e sua estrutura interna foi despida de muitas das suas características originais.

“Ele foi pensado para ser um mercado moderno, no início do século XX, e poderia ser, como em outras cidades, um mercado cuidado e até sofisticado”.
 

Atualmente prédio sofre com a má conservação por parte do poder público, há sinais evidentes de deterioração do espaço, também é visível problemas como goteiras, infiltrações na parede e acúmulo de lixo em algumas partes do mercado. O mau estado de conservação da praça também afeta diretamente o mercado, pois a praça é usada como abrigo por moradores de rua. O prédio ainda é importante para o abastecimento da capital. Constituído por setores que incluem: feira, mercado de peixe ,carne e praça de alimentação.São cerca de 500 trabalhadores que atuam no mercado. Além de frutas, verduras, carne, peixe e camarão, o Mercado é conhecido pela comercialização de artesanato, ervas, artigos de umbanda, vestuário, sebos e o mais forte atualmente que é a mercearia. O mercado encontra-se em lugar estratégico, pois ocupa o ponto de confluência de importantes vias de Belém: avenidas Almirante Barroso, José Bonifácio e Magalhães Barata

O que poderia ser feito para  melhorar e transformar-lo em um ponto aprazível e prestigiado pelos paraenses e turistas 

Investimento em segurança e em educação ambiental para os próprios que mantém suas barracas por lá;

Cuidados com a limpeza e seguraça em todo o complexo;

Conservaçao do prédio – tirar as goteiras, as infiltrações nas paredes, a pintura;

Melhor iluminação no entorno, e outras melhorias que o mercado necessita urgentemente.

A administração é feita pela Prefeitura Municipal de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Economia (Secon).
A última reforma foi realizada em 2010. Segundo o diretor geral da Secon, Luiz Carlos Silva, a obra foi feita conforme orientações de técnicos do Departamento de Patrimônio Histórico, da Fundação Cultural de Belém (Fumbel).

Então conhecemos um pouco da história  e da realidade do mercado, eu fico na torcida  de dias melhores para o complexo .

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